Introdução
Muitos educadores e estudiosos em geral, atribuem grande expectativa aos primeiros anos de vida de uma criança, mais especificamente dos 0 aos 7 anos de idade. Isto porque é neste período que se forma ou se define praticamente todo o caráter na criança, aperfeiçoando-se nas demais etapas da vida. Embora muitos pais ainda insistam em dizer: “meu filho é apenas um bebê, não entende nada!” e deixam para “educar’ seus filhos mais tarde, geralmente na adolescência, quando há mais de se remediar do que formar. Retorno aqui a importância de rever seus conceitos e utilizarem o tempo (idade infantil) ao favor da própria criança e da sociedade como um todo. De maneira sucinta, farei um apanhado dos principais tópicos referente ao desenvolvimento infantil, baseado na psicopedagogia e na neurociência. que será apresentado em 2 etapas:
Parte I- Desenvolvimento infantil: dos 0 aos 3 anos
Parte II - Desenvolvimento infantil: dos 4 aos 7 anos
A Parte I, refere-se aos processos de formação do sujeito desde a gestação até os 3 anos de idade. No oriente, é comum comemorar o aniversário de 1 ano de vida quando os bebês completam 3 meses de nascimento! Isso porque eles entendem o primeiro mês de gestação como o primeiro mês de vida do filho, o que de fato é! Desde lá, o casal já é pai e mãe, e assim começam a educá-lo, ainda no ventre materno. A neurociência comprova que isso é real. Até os 6 meses de vida se cumpri outra grande etapa, por isso a tamanha importância da mãe permanecer exclusivamente com seu bebê neste período. No Brasil, finalmente a lei reconheceu tal necessidade, permitindo ampliar a licença maternidade até os 6 meses, muito embora isso se aplique mais no sistema público. Até os 3 anos, a criança, já é capaz de pensar, caminhar e falar, em nenhuma outra fase da vida ela desenvolve outra faculdade.
Na Parte II, além do desenvolvimento em geral, se abordará duas questões que vem intrigando os pais: uma em relação a alfabetização e outra em relação aos brinquedos. A alfabetização referente a nova lei. Os brinquedos em relação ao grande apelo das indústrias que lançam brinquedos lindos coloridos e com selo de segurança que “brilham, se chacoalham, falam e dão piruetas”... em fim, falo dos brinquedos que iluminam os olhos do leigo, que querem comprar tudo para os pequeninos ficarem apenas assistindo o brinquedo fazer tudo sozinho ligando apenas um botão.
Acompanhe!
Taisa Canabarro
Psicopedagoga
